Ao grupo mais fodástico da faculdade

Hoje foi um dia de cão. Mas que frase feia de se dizer. Balanço a cabeça. Peri! Foi isso mesmo? Não, não foi. Abre aspas. Muda o foco. "Hoje foi um dia de anjos."
Aí o professor passa um trabalho daqueles que você nunca viu na vida. Putz! Ser acadêmico não é fácil. E eu achava sempre que não era isso tudo o que diziam. Nem tudo o que choravam... Mas estou aqui na pele sentido a incumbência do saber.
Complicado, difícil, para não dizer surreal. As coleguinhas e eu nos reunimos. Começamos as leituras animadas. Almoçamos juntas pela primeira vez. Contamos histórias. Mulheres e suas multi-funções. Estuda, lê e ainda conversa. Tenta desistir. Volta a ter foco. Vai que vai. Até que foi.
Foi difícil. Chegam mais duas mulheres para ajudar. Come bombom. Sorria mais um pouco.
Discutam sobre a prova do outro professor. Nascem ideias e planos mirabolantes. E a gente vai perdendo a força. Querendo dormir. E voltamos a ler.
E fala do professor. Mas ''peraí''! Eu serei, bem ele... logo ali na frente. Logo mais, somos nós.
E começa a falar de polícia, política, sobre a educação, vestibular. Até que a gente é inteligente, né? Ou acha que é!
E tem anjo que entra na vida da gente assim mesmo. Fantasiado de dificuldade. E mal sabemos que em meio as suas máscaras nos molda em seres melhorzinhos.
Ah, e eu? Eu só agradeço por ganhar até mesmo nesse dia tão cansativo. Porque sempre tem gente para te empurrar para frente. E essas estão por perto exatamente porque querem. Enquanto aquelas que nos querem no chão, no nosso cercadinho do coração nem podem por os pés.