Desejando um amor, mas sem desesperos

Sem desesperos confesso que estou carente de um amor palpável. Desses amores que vem com colo garantido no pacote. Desses que não se dissolvem na primeira briga e desentendimento. Um amor desses não de cinema como promete a linda Vanessa da Mata, mas um que goste de ir ao cinema. Um amor que goste da oportunidade que a vida dá de andar de mãos dadas com outra pessoa tão diferente de nós. Um amor que goste de domingos na minha companhia. Que debaixo do cobertor em dias frios, seja capaz de fazer um calor danado. Um amor que me esquente os pés. Que faça eu perder a cabeça, que me faça torcer os braços, cruzar as pernas em laços, me faça desejar abraços, e dormir de conchinha depois de enfrentar um pandemônio diário. Um amor que lave a louça só de avental e cueca, porque isso é muitíssimo charmoso sim. Quero um amor que como eu tenha descoberto que a essência do amor, talvez, também esteja em enxergar beleza em todos os detalhes e até mesmo ser capaz de achar os defeitos bonitinhos. Quero um amor que sorria para o mundo. E que aceite o sorriso do mundo em retribuição.
 
E enquanto esse amor não chega, vou preenchendo o espaço dele com minhas paixões que se tornam cada dia mais, parte da minha personalidade. Nos intervalos dos estudos da faculdade, vou ler aqueles textos que eu gosto de ler. Escuto uma música aqui, acabo descobrindo um milhão de músicas ali. E vou aprendendo sobre a vida e desenhando coisas que nem sei se vou viver ou dizer. A vida é assim. Trazendo um pouco da aula de Literatura de hoje para este texto, em alguns momentos firmamo-nos apenas nos nossos sonhos, porque jamais saberemos pois se vivemos realmente ou será se só existimos? E descobrimos que é muito complicado de fazer-se SER.
 
Aqui, na cadeira em frente ao computador, escutando músicas, lendo textos, pensando na vida, criando paisagens, visitando o passado, desejando o amor, eu lido com a minha solidão que é tão repleta de mim. Nessa de ser andarilho de nós mesmos, a gente vai se tornando assinatura nova, rúbrica inédita na folha chamativa da existência.
 
 
E depois de me fazer em tantos nuances te convido a vir aqui ouvir uma seleção de músicas para respirar amores palpáveis que um dia quem sabe  não estarão dividindo o oxigênio de um mesmo espaço, em que o eu e você dê predominância ao sonhado "nós".
 

Back For God- (Take That)

"E nós ficaremos juntos, desta vez é pra sempre.
Nós estaremos batalhando e para sempre seremos
Tão completos em nosso amor,
Nós nunca seremos descobertos novamente."
 
 
 
 
 
 

You and Me- (Lifehouse)

"Existe algo sobre você agora
Que não consigo compreender completamente
Tudo o que ela faz é bonito
Tudo o que ela faz é certo."
 
 
 
 
 
Dá ou não dá vontade de ter um amor!? RS 
 
Beijos de luz amores!
 
Natália Rezende.