Foi uma coisa rídicula

A verdade é que vivemos cansados dos excessos alheios. Cansados das pessoas não olharem muito para a importância que damos a elas. Cansados de desperdiçar a nossa grana, o nosso tempo, a nossa paciência com alguém, ou com várias pessoas, que não se esforçam o mínimo para ao menos agradecer pelo nosso suor derramado diariamente por elas.

É chato, é foda, é uma puta falta de consideração. Sim, mas... é aí? O que fazer? Gritar os nossos direitos? Na maioria das vezes soa como loucura. Como uma coisa que nunca podemos fazer, já que fazemos, e temos como obrigação fazer, sem esperar nada em troca.

A comodidade humana me enoja. Me irrita. Me fere. Me deixa assim reclamando de tudo. Me deixa de saco cheio. Me deixa com vontade de quebrar um copo na parede. De quebrar esses paradigmas de boa moça que não fala nada. Então eu gritei. Quero respeito! E se não for assim, vamos bater de frente eternamente.

Foi escândalo. Foi chato. Foi uma coisa ridícula. Eu sei. Mas hoje, depois de tantos silêncios, depois de me afogar em raivas, eu só quis te mostrar que eu não sou alguém que só é controlado pelo seu descontrole. Hoje, eu sou loucura. Talvez, erroneamente, chamada sempre de liberdade.